quinta-feira, janeiro 25, 2007

Indemnizar "solidariamente" ao exército espanhol?


Assi o di a sentença que vários militantes da AMI venhem de receber nas suas casas através de umha notificaçom do julgado nº1 de Compostela, comandado por Maria Elena Fernández Curras. Nem só "indemnizar solidariamente" ao exército espanhol é o que devemos fazer segundo a sentença, mas também pagar as costas do processo e também duas sançons económicas: umha de 12o euros por alteraçons da orde pública e mais umha de 120 euros polos danos que segundo a fiscalia, a acusaçom e o juiz se ocasionárom no posto de reclutaçom do exército espanhol em Galiemprego.

A sentença di que provar nom pode provar nada, mas a juiza condenar condena aos acusados e à acusada sem contemplaçons. Nom pode provar os autores materiais do acontecido, nem sequer se chegou a identificar durante o juízo a nengum dos acusados como autores materiais de nada. E já, para rematar a cenificaçom da obra teatral, tampouco pode provar que os desperfeitos dos que falava o sargento da BRILAT eram "irreparáveis polo seu valor simbólico e sentimental". Oxalá quando bombardeassem casas de pessoas ou quando se prestassem a invadir países pensassem o mesmo... Mas ainda nom podendo provar nada, condena. O mais irrisório: a condena "colectiva e solidária" a pagar entre os condenados e a condenada supostamente, pensamos na AMI, polo valor sentimental do reposteiro com fios de ouro que estivera em Sérvia numha dessas tantas labores de pacificaçom que se traem entre maos. Outra cousa bem irrisória: os militantes e a militante da AMI saírom condenados, mas gostaria-nos saber se aos Polícias Nacionais que estivérom presentes no juízo se lhes abriu algum tipo de expediente por falso testimónio e por, também, ter umha imaginaçom curiosamente enormemente desenvolvida, nada esperável. O advogado de Ceivar que levou o caso interporá um recurso no praço de 5 dias.

Desde a AMI queremos resaltar que a decisom da juíza, que nom pudo provar nada, é claramente política. Ela impediu que vários dos acusados explicassem as motivaçons polas que fizéram parte da concentraçom perante o posto do exército em Galiemprego durante o juízo por considerá-las "políticas". Ela mesma reconhece que o juízo é um juízo com trasfondo político no momento de celebrar-se e ela mesma emite umha condena de claro conteúdo político porque nom pudo, objectivamente, provar nada e porque o sistema judicial funciona assi: a dissidência política está sempre condenada. Condenada a pagar, a cumprir penas de prisom e condenada à perseguiçom judicial e policial. Por isso nom nos conta nada novo a juíza Elena Fernández e, por isso, também aguardamos que nom pense que vamos indemnizar ao exército espanhol. Era boa!

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